sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Atividade 3.2 - DESENVOLVIMENTO DE PROJETO DE TRABALHO EM SALA DE AULA - relato de projeto de trabalho - nível de interação na prática



Incentivando a Participação dos Alunos em Sala de Aula



Em uma sala de aula existe uma imensidão de mundos individuais, que são os alunos. Incentivar a participação produtiva deles é sempre um desafio dentro da sala de aula. A diversidade é enorme, cada um com sua história de vida e seus sonhos. Nós sabemos que a maioria dos alunos, especialmente quando não conhecem o conteúdo que está sendo discutido, tem certo receio de falar ou participar das atividades na frente de seus colegas. Por outro lado, é realmente mais cômodo para o estudante ouvir uma boa aula e apenas fazer anotações. Todavia, essa atividade passiva não lhes traz um conhecimento diferenciado.

Então é muito importante tentar uma aproximação no que eles têm de mais comum, ou seja, no que eles mais se assemelham, que é o mundo virtual, fazendo com que eles sintam-se mais a vontade para expor suas opiniões. A participação dos alunos indica que eles são o centro do processo de aprendizagem.

Assim, tentei introduzir um modelo mais participativo de abordagem do assunto “distribuição de renda no Brasil”.

O assunto começou a ser abordado, tentando fazer os alunos trazerem suas experiências pessoais sobre o assunto, em seguida exibi um vídeo mostrando as disparidades existentes entre as classes sociais, as regiões do país, as capitais e o interior dos Estados, enfim, trouxe para os alunos uma visão geral sobre o assunto abordado.

A fim de estimulá-los a pesquisar, pedi que formassem grupos pequenos, de no máximo quatro pessoas, para que procurassem na internet, revistas, jornais, enfim, nas mídias que tivessem acesso, histórias que pudessem exemplificar o assunto, artigos e textos relacionados e, ao final, fizessem um relatório sobre suas percepções acerca do assunto, a ser exposto na aula seguinte.

Na aula seguinte, depois que os grupos fizeram suas apresentações, que me impressionaram bastante,  sugeri um debate entre os grupos, para trazer soluções para o problema.

Ao final do debate, admito que fiquei bastante satisfeita e surpresa com o resultado, principalmente com o empenho, a dedicação e coragem na exposição dos grupos.

A partir deste projeto, posso dizer que muita coisa irá mudar, não só em relação à aprendizagem e o modo de abordagem dos assuntos em sala de aula, mas na minha maneira de ver e entender os alunos, de confiar na capacidade deles de aprimorar seus conhecimentos, sem que sejam forçados a tanto, no intuito de obter apenas nota.

O processo é contínuo e ininterrupto e espero que daqui em diante eu possa ter mais surpresas maravilhosas como essa.

domingo, 6 de novembro de 2011

Outro Registro Digital da Experiência - O Hipertexto

Unidade 2 - Atividade 9


https://docs.google.com/present/view?id=dgpmncf_067bnvtc5

Registro Digital da Experiência - O Hipertexto

BULLYING

Unidade 2 - atividade 9



Links importantes:


Conclusão do Projeto:

A avaliação final acerca dos resultados obtidos foi a mais positiva possível. Muito interessante observar o interesse dos alunos sobre o tema “BULLYING”, fazendo crer que o assunto realmente necessitava de debate.
Também foi muito positiva a maneira como os alunos utilizaram a tecnologia para elaborar o trabalho proposto.

Como professora fiquei muito satisfeita com os resultados obtidos.
O projeto rendeu muitos frutos e foi uma experiência bastante interessante.
O planejamento trouxe mudanças bastante significativas e será importante para a elaboração de projetos futuros.

Análise dos Resultados do Planejamento da Atividade com Hipertexto




Inicialmente o tema foi abordado com uma conversa informal com os alunos a cerca do Bullying nas escolas brasileiras, mais especificamente na nossa escola.

Em seguida, pesquisamos em alguns sites e blogs sobre o assunto, dividindo os alunos em grupos de quatro para que pudessem elaborar um conceito do tema e que ouvissem as idéias uns dos outros.

Depois de conceituarem em grupo o que é bullying, cada grupo expôs o resultado de suas pesquisas e debateram sobre o assunto.

Foram mostradas campanhas sobre o combate ao bullying nas escolas e na internet, e filmes institucionais sobre o tema.

Por fim, foi elaborado um texto coletivo sobre o  bullying.

Planejando uma atividade com hipertexto ou Internet

Tema: Bullying na escola

Disciplina: Sociologia

Conteúdos: Produção textual, criação de hipertexto

Público-alvo: 8º ano escolar do Ensino Fundamental

Duração: 1 aula (50min.)

Objetivos:

Conceituar o Bullying;
Adquirir uma compreensão mais aprofundada sobre o tema, através da pesquisa;
Identificar os principais motivos desta prática;
Desenvolver através de pesquisa as principais consequencias;
Compreender a igualdade entre as pessoas;
Ter noção sobre hipertexto e hiperlink;
Transformar o texto coletivo em um hipertexto.

ETAPAS DAS ATIVIDADES:

  • Introduzir uma conversa informal onde os alunos falem o que entendem sobre:
O que é o bullying?
Porque ocorre?
Tipos de agressão?
 O que é CYBERBULLING?

  • Pesquisa via internet:

  • Dividir os alunos em grupos para que pesquisem na internet definição de bullying.
  • Ouvir a opiniões dos alunos a respeito do assunto e definir coletivamente conceitos sobre bullying.
  • De posse do material produzido pelos alunos a Orientadora Tecnológica digitará o texto coletivo e o texto referente as suas pesquisas e criar os links para transformar o texto coletivo num hipertexto.
Recursos:

  • Folhas de papel;
  • Canetas;
  • Computador com internet;
  • Datashow e telão.
 Avaliação:

Do conhecimento e na compreensão de cada conceito na apresentação.
  • A capacidade de identificar os principais motivos do bullying;
  • Capacidade de encontrar meios de resolver o problema;
  • A busca do uso da tecnologia para apresentações.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

A sociedade da aprendizagem e o desafio de converter informações em conhecimento




Existe um paradoxo entre a dificuldade que as pessoas têm de aprender o que a sociedade exige que elas aprendam e o tempo dedicado ao aprendizado. Ou seja, nunca se aprendeu tanto e nunca se fracassou tanto na tarefa de aprender.
Esse paradoxo deve-se ao fato de existir uma nova ordem no que se referem aos meios de se adquirir informações e, o desafio é transformar estas informações em conhecimentos.
Com a internet, crianças, jovens e idosos passaram a vivenciar novas experiências na maneira de se comunicar e de obter informações. Muitas vezes o conhecimento chega em tempo real, ou seja, no exato momento em que está ocorrendo e, estas informações vem de todo o mundo, exigindo cada vez mais preparo do estudante.
Não existem mais verdades absolutas, todas elas são relativas, e todos os dias surgem novas maneiras de explicar uma mesma idéia. Cabe à escola treinar professores que consigam acompanhar essa evolução, ajudando o aluno a transformar as informações em estado bruto em conhecimento real e aproveitando o potencial das novas mídias em favor do aprendizado. Não havendo esta interação entre aluno, professor e escola, certamente o conhecimento será um tesouro de poucos.
O fim da educação é ajudar os alunos a desenvolver um pensamento crítico, partindo de informações a eles apresentadas e, destas informações construírem o seu próprio ponto de vista, não apenas aceitando o que lhes é imposto. Para isso, é necessária uma mudança radical no modo de transmissão das informações e no estímulo dado pelos professores aos alunos, fazendo-os pensar e não só repetir o que já foi pensado.
Desta forma, para que haja uma mudança na forma de aprendizagem dos alunos é necessário mudar o modo dos professores ensinarem.