domingo, 18 de dezembro de 2011

UNIDADE 4.3 - MÍDIA-EDUCAÇÃO


De uns anos para cá, a tecnologia deu saltos enormes e, isso trouxe uma nova visão de educação. Hoje, as pessoas têm inúmeras maneiras de comunicar-se, desde a telefonia tradicional até as mídias mais modernas.

A internet é a tecnologia mais utilizada em todo o mundo, unindo continentes com um só click, e fazendo com que a educação se torne muito mais interessante. Como diz o texto de Silvio da Costa Pereira: "a alfabetização nas mídias é tão importante para os jovens como as formas mais tradicionais de alfabetização/letramento em relação aos textos impressos".

O século XX deu um pulo do primitivo à tecnologia avançada, que trouxe mudanças ao cotidiano das pessoas. Hoje, é difícil encontrar alguém que não dependa de tecnologia para viver, trabalhar, estudar etc. Não é diferente na escola, pois os professores podem utilizar as mais variadas mídias para ministrar suas aulas e, com isso, podem garantir maior atenção dos alunos, que não mais se interessam por aulas em forma de monólogo.

Mas a internet só tem sentido na escola ser for introduzida de forma pensada, para que traga um acréscimo verdadeiro, pois os alunos, na maioria das vezes têm um grande domínio desta mídia e o professor te que surpreender para não cair na mesmice.

É muito complicado para a maioria dos professores, principalmente para os mais antigos, introduzir as mídias na educação. Alguns professores não têm o domínio básico destas mídias e preferem não utilizá-las, outros sabem alguma coisa, mas sentem-se inseguros diante dos alunos, que tem esse domínio.

Nem todas as escolas públicas têm acesso às mídias digitais e, quando existe o aparelhamento, não há professores com domínio ou disponibilidade para utilizá-las.

A internet é um meio de aprendizagem maravilhoso, mas o aluno deve ser orientado a pesquisar e, a partir da pesquisa, pensar e refletir, pois o mais comum entre os jovens é a cópia fiel dos textos da internet, sem nenhuma reflexão, não havendo, por consequência, acréscimo algum de conhecimento.


segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

NAVEGANDO POR VÍDEOS E OUTRAS MÍDIAS: Passeio pelos sites - vídeos, arquivos de som e imagem - Unidade 4 - Atividade 2



Passeando pelos sites, passei a imaginar como seria o mundo sem a internet. Engraçado pensar nisso, por que há bem pouco tempo não tínhamos este recurso e, hoje não sabemos mais viver sem ele.

São incontáveis os vídeos que podemos ver através da internet. Os mais variados possíveis, fazendo-nos acumular mais e mais informações, sobre os mais variados temas possíveis. Nesta viajem, pude constatar o quanto podemos crescer em informação, o quanto podemos aprender e apreender.

Eis alguns vídeos interessantes:

Neste vídeo podemos ver que a educação pode ser introduzidas das maneiras mais inusitadas:

http://www.youtube.com/watch?v=Vr5LdFX4FBI

Trabalhando a linguagem corporal:

http://www.youtube.com/watch?v=yEhOb18IVpE&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=FCvRkcqT2ss&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=R7DfMUjPI_4&feature=related

Dificuldades de aprendizagem:

http://www.youtube.com/watch?v=7811SyZlWMs&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=b6wHkEvwVhc&feature=related

Educação infantil:

http://www.youtube.com/watch?v=3qvsAjwiX20&feature=related

Quantas informações não é? Mas quanta coisa boa e interessante, que pode servir de base para ajudar nas aulas e no trato com os alunos.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Atividade 3.2 - DESENVOLVIMENTO DE PROJETO DE TRABALHO EM SALA DE AULA - relato de projeto de trabalho - nível de interação na prática



Incentivando a Participação dos Alunos em Sala de Aula



Em uma sala de aula existe uma imensidão de mundos individuais, que são os alunos. Incentivar a participação produtiva deles é sempre um desafio dentro da sala de aula. A diversidade é enorme, cada um com sua história de vida e seus sonhos. Nós sabemos que a maioria dos alunos, especialmente quando não conhecem o conteúdo que está sendo discutido, tem certo receio de falar ou participar das atividades na frente de seus colegas. Por outro lado, é realmente mais cômodo para o estudante ouvir uma boa aula e apenas fazer anotações. Todavia, essa atividade passiva não lhes traz um conhecimento diferenciado.

Então é muito importante tentar uma aproximação no que eles têm de mais comum, ou seja, no que eles mais se assemelham, que é o mundo virtual, fazendo com que eles sintam-se mais a vontade para expor suas opiniões. A participação dos alunos indica que eles são o centro do processo de aprendizagem.

Assim, tentei introduzir um modelo mais participativo de abordagem do assunto “distribuição de renda no Brasil”.

O assunto começou a ser abordado, tentando fazer os alunos trazerem suas experiências pessoais sobre o assunto, em seguida exibi um vídeo mostrando as disparidades existentes entre as classes sociais, as regiões do país, as capitais e o interior dos Estados, enfim, trouxe para os alunos uma visão geral sobre o assunto abordado.

A fim de estimulá-los a pesquisar, pedi que formassem grupos pequenos, de no máximo quatro pessoas, para que procurassem na internet, revistas, jornais, enfim, nas mídias que tivessem acesso, histórias que pudessem exemplificar o assunto, artigos e textos relacionados e, ao final, fizessem um relatório sobre suas percepções acerca do assunto, a ser exposto na aula seguinte.

Na aula seguinte, depois que os grupos fizeram suas apresentações, que me impressionaram bastante,  sugeri um debate entre os grupos, para trazer soluções para o problema.

Ao final do debate, admito que fiquei bastante satisfeita e surpresa com o resultado, principalmente com o empenho, a dedicação e coragem na exposição dos grupos.

A partir deste projeto, posso dizer que muita coisa irá mudar, não só em relação à aprendizagem e o modo de abordagem dos assuntos em sala de aula, mas na minha maneira de ver e entender os alunos, de confiar na capacidade deles de aprimorar seus conhecimentos, sem que sejam forçados a tanto, no intuito de obter apenas nota.

O processo é contínuo e ininterrupto e espero que daqui em diante eu possa ter mais surpresas maravilhosas como essa.

domingo, 6 de novembro de 2011

Outro Registro Digital da Experiência - O Hipertexto

Unidade 2 - Atividade 9


https://docs.google.com/present/view?id=dgpmncf_067bnvtc5

Registro Digital da Experiência - O Hipertexto

BULLYING

Unidade 2 - atividade 9



Links importantes:


Conclusão do Projeto:

A avaliação final acerca dos resultados obtidos foi a mais positiva possível. Muito interessante observar o interesse dos alunos sobre o tema “BULLYING”, fazendo crer que o assunto realmente necessitava de debate.
Também foi muito positiva a maneira como os alunos utilizaram a tecnologia para elaborar o trabalho proposto.

Como professora fiquei muito satisfeita com os resultados obtidos.
O projeto rendeu muitos frutos e foi uma experiência bastante interessante.
O planejamento trouxe mudanças bastante significativas e será importante para a elaboração de projetos futuros.

Análise dos Resultados do Planejamento da Atividade com Hipertexto




Inicialmente o tema foi abordado com uma conversa informal com os alunos a cerca do Bullying nas escolas brasileiras, mais especificamente na nossa escola.

Em seguida, pesquisamos em alguns sites e blogs sobre o assunto, dividindo os alunos em grupos de quatro para que pudessem elaborar um conceito do tema e que ouvissem as idéias uns dos outros.

Depois de conceituarem em grupo o que é bullying, cada grupo expôs o resultado de suas pesquisas e debateram sobre o assunto.

Foram mostradas campanhas sobre o combate ao bullying nas escolas e na internet, e filmes institucionais sobre o tema.

Por fim, foi elaborado um texto coletivo sobre o  bullying.

Planejando uma atividade com hipertexto ou Internet

Tema: Bullying na escola

Disciplina: Sociologia

Conteúdos: Produção textual, criação de hipertexto

Público-alvo: 8º ano escolar do Ensino Fundamental

Duração: 1 aula (50min.)

Objetivos:

Conceituar o Bullying;
Adquirir uma compreensão mais aprofundada sobre o tema, através da pesquisa;
Identificar os principais motivos desta prática;
Desenvolver através de pesquisa as principais consequencias;
Compreender a igualdade entre as pessoas;
Ter noção sobre hipertexto e hiperlink;
Transformar o texto coletivo em um hipertexto.

ETAPAS DAS ATIVIDADES:

  • Introduzir uma conversa informal onde os alunos falem o que entendem sobre:
O que é o bullying?
Porque ocorre?
Tipos de agressão?
 O que é CYBERBULLING?

  • Pesquisa via internet:

  • Dividir os alunos em grupos para que pesquisem na internet definição de bullying.
  • Ouvir a opiniões dos alunos a respeito do assunto e definir coletivamente conceitos sobre bullying.
  • De posse do material produzido pelos alunos a Orientadora Tecnológica digitará o texto coletivo e o texto referente as suas pesquisas e criar os links para transformar o texto coletivo num hipertexto.
Recursos:

  • Folhas de papel;
  • Canetas;
  • Computador com internet;
  • Datashow e telão.
 Avaliação:

Do conhecimento e na compreensão de cada conceito na apresentação.
  • A capacidade de identificar os principais motivos do bullying;
  • Capacidade de encontrar meios de resolver o problema;
  • A busca do uso da tecnologia para apresentações.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

A sociedade da aprendizagem e o desafio de converter informações em conhecimento




Existe um paradoxo entre a dificuldade que as pessoas têm de aprender o que a sociedade exige que elas aprendam e o tempo dedicado ao aprendizado. Ou seja, nunca se aprendeu tanto e nunca se fracassou tanto na tarefa de aprender.
Esse paradoxo deve-se ao fato de existir uma nova ordem no que se referem aos meios de se adquirir informações e, o desafio é transformar estas informações em conhecimentos.
Com a internet, crianças, jovens e idosos passaram a vivenciar novas experiências na maneira de se comunicar e de obter informações. Muitas vezes o conhecimento chega em tempo real, ou seja, no exato momento em que está ocorrendo e, estas informações vem de todo o mundo, exigindo cada vez mais preparo do estudante.
Não existem mais verdades absolutas, todas elas são relativas, e todos os dias surgem novas maneiras de explicar uma mesma idéia. Cabe à escola treinar professores que consigam acompanhar essa evolução, ajudando o aluno a transformar as informações em estado bruto em conhecimento real e aproveitando o potencial das novas mídias em favor do aprendizado. Não havendo esta interação entre aluno, professor e escola, certamente o conhecimento será um tesouro de poucos.
O fim da educação é ajudar os alunos a desenvolver um pensamento crítico, partindo de informações a eles apresentadas e, destas informações construírem o seu próprio ponto de vista, não apenas aceitando o que lhes é imposto. Para isso, é necessária uma mudança radical no modo de transmissão das informações e no estímulo dado pelos professores aos alunos, fazendo-os pensar e não só repetir o que já foi pensado.
Desta forma, para que haja uma mudança na forma de aprendizagem dos alunos é necessário mudar o modo dos professores ensinarem.